Denunciante Constante
 |  Guerra en las favelas II (Comando Vermelho V.S. Terceiro Comando)
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 |            A disputa entre traficantes do Comando Vermelho e Terceiro Comando por pontos de venda de drogas em Duque de Caxias deixou pelo menos três homens mortos no bairro 22 de Abril. As vítimas foram torturadas e os cadáveres deixados expostos aos moradores com ferimentos que denunciam a crueldade dos assassinos. De acordo com relatos, as mortes seriam uma vingança do traficante do CV Gilberto Soares Alves, o Caveirinha, de 32 anos, que atualmente domina o tráfico na Favela Santa Lúcia. Os mortos foram identificados como Adriano da Silva Souza, o Chiquinho, 22; Antônio José Barroso, o Toninho, 29; e Willian dos Santos, o Miúdo, que estava no porta-malas de um carro. Todos tinha ferimentos por todo o corpo, mas o que chamou a atenção dos moradores e dos policiais foi o estado de Chiquinho, que foi o mais castigado e teve seu olho direito aberto e esfolado. Toninho, além de marcas de tiros nas costas, apresentava um grande corte na altura do tórax, provavelmente feito com um facão. Já Miúdo tinha ferimentos principalmente no rosto. Os três seriam integrantes do bando comandado pelo traficante Benedito Pires dos Reis, 43, conhecido como Major, que, ao ser preso, perdeu o domínio da Santa Lúcia para o rival, que invadiu a comunidade com seus homens. ‘Bonde’ tinha 25 homens
• Já há algum tempo, Major tenta retomar as bocas-de-fumo da área e lança ataques ao grupo rival, sempre deixando baixas no adversário. Na madrugada de segunda-feira, Caveirinha decidiu se vingar do prejuízo e atacar o rival no outro bairro. Eles roubaram sete carros entre as noites de sábado e domingo, formaram um grupo intitulado ‘bonde do mal’, com cerca de 25 homens e foram até a Rua B, onde surpreenderam os inimigos. O objetivo de Caveirinha, que teria como principais aliados os bandidos Haroldo Inácio da Silva, o Papa, 30; e Wallace Cândido, o Carrasco, 19, era encontrar e matar Major, que não estava na área. De acordo com policiais da 62ª DP (Imbariê), Major era da ADA e passou para o TC, buscando aliança com o traficante Sassá, que está preso. Polícia já tem suspeitos de chacina em Dourados
O SIG (Serviço de Investigação Geral) da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados está à procura dos cerca de cinco suspeitos envolvidos na tentativa de homicídio, que resultou na morte de dois rapazes e deixou outros três gravemente feridos ontem à noite, por volta das 22 horas, na Rua João Paulo Garcette, no bairro Jardim Santa Brígida. Dois outros jovens conseguiram sair ilesos da chacina porque faltou munição nas armas dos homicidas.
De acordo com o delegado Sandro Márcio Pereira, que não divulgou o nome dos suspeitos para não atrapalhar as investigações, a Polícia ainda não sabe o que motivou o crime. “Se soubéssemos os motivos, seria mais fácil localizar os suspeitos”, disse à reportagem do Midiamax.
As vítimas tomavam tereré em frente à casa onde ocorreu a matança, quando passaram cinco homens em bicicletas. Eles teriam abandonado as bicicletas na esquina da Rua Maria da Glória e abordaram o grupo, ordenando que os rapazes deitassem no chão e perguntou se eles estavam armados, sendo revistados e, em seguida, atingidos com tiros na cabeça.
o proprietário da casa, Gilmar dos Santos Pinheiro, 18 anos, também conhecido como “Mazinho”, levou um tiro na cabeça e foi encaminhado ao HE (Hospital Evangélico) de Dourados, onde morreu na madrugada de hoje, por volta de 1h45. O colega dele, Geovane Ferreira, 19 anos, levou um tiro na cabeça e outro nas costas, morrendo na hora.
Cláudio de Oliveira Pereira, 22 anos, foi baleado na cabeça e está internado no HE, enquanto outros dois jovens, ambos com 16 anos de idade e moradores no Jardim Santa Maria, estão internados em estado grave na UTI do HE. Segundo a Polícia, eles também foram atingidos na cabeça.
Dois adolescentes de 16 anos de idade escaparam sem ferimentos físicos porque a munição teria acabado. O Corpo de Bombeiros e a Polícia estiveram no local do massacre e acionaram ambulâncias para ajudar no transporte das vítimas. A Polícia trabalha com a hipótese de briga entre gangues ou vingança, pois, conforme informações não confirmadas, o pai de uma das vítimas teria se envolvido, dias atrás, numa briga com uma gangue. Os dois sobreviventes da chacina revelaram que só escaparam com vida da matança porque faltou munição nas armas dos assassinos. Chorando os dois adolescentes contaram que os bandidos chegaram a encostar as armas nas cabeças deles, mas, quando tentaram disparar, já estavam sem munição.
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